"Eu sou aquele que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores."
"O que importa na vida, não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher!"
"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."
(Cora Coralina)

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Rolando: Pedra e Asfalto!...é um BLOG que trata de assuntos relacionados à Natureza, Músicas, Esportes, Livros, Filmes, Fotografias, Entretenimentos e Notas entre outras coisas. "O TREKKING é o assunto principal".
A manutenção das informações aqui contidas, são de responsabilidade de seu criador; não tendo como finalidade a formação de opinião e sim um estilo próprio de conduta e liberdade de expressão! Boa Leitura!

"...Sim, há dois caminhos que você pode seguir, Mas na longa estrada, há sempre tempo de mudar o caminho que você segue, e isso me faz pensar..."(Stairway To Heaven - Jimmy Page; Robert Plant)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PE da Serra do Mar - Núcleo Curucutu - TRILHA DO MIRANTE 20/11/2010

(9ª Trilha - Trilha do Mirante - PE da Serra do Mar - Núcleo Curucutu)

9ª Trilha - Trilha do Mirante - Data: 20/11/2010
Trilha de Nível: Médio
Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu
Localização: Município de São Paulo
Distância: 70 km do Centro de São Paulo
Extensão: 2,1 Km (ida e volta) utilizamos o retorno pela Trilha da Bica, totalizando 3 km
Perfil Altitudinal: 742/873 metros
Percurso: +ou- 2 horas
Piso da Trilha: Terra
Características Ambientais: Floresta Atlântica de Encosta e Campos de Altitude
Atrativos desta Trilha: Limite dos municípios de São Paulo e Itanhaém. Mirante de onde se observa o Litoral Sul, Itanhaém e Mongaguá.


(Campos de Altitude e a Serração - Núcleo Curucutu)

ANÁLISE DA TRILHA: A trilha na realidade já é iniciada dentro do carro, num "Off-road" bem complicado, pois 19 km de estrada são de terra. Chegando ao Parque Estadual da Serra do Mar, fomos acompanhados na trilha que é monitorada, pelo guia local Wesley. Preparamos nossos apetrechos, nossas mochilas e nos juntamos à um outro grupo com 5 integrantes, sendo o mais jovem com apenas "3 meses". No local, um tanto que seguro, tem até um Heliponto no caso de algum tipo de resgate urgente. Em um dos galpões do local, existem algumas informações sobre o Parque e assim como em outras trilhas anteriores, podemos observar pegadas de animais que habitam o local, expostos neste mesmo galpão. Esse dia estava quente, mas quando adentramos à mata podemos sentir os campos nebulares, aqueles mesmos que quando estamos na Serra do Mar indo de carro à praia, forma-se uma neblina e a visibilidade fica bastante baixa. Com o guia a frente, fomos trilhando as passagens e conhecendo um pouco da vegetação da região. Em algumas folhas, no começo da trilha vimos "lagartas" se alimento delas. Observamos também uma espécie de planta carnívora, que cresce no solo e que se alimenta de pequenos insetos que grudam em seu núcleo. A neblina deixa um aspecto sombrio na trilha, mas garante a emoção da incrível sensação de estar trilhando a Serra do Mar. No caminho belas flores e bromélias enfeitam o lugar. Mais a frente nos deparamos com uma placa e informções sobre a Flora Endêmica, ou seja, uma espécie de canela (Ocotea Curucutuensis) que se desenvolveu restritamente nesta região. Uma pequena pausa para hidratação e seguimos encontrando pequenas teias de aranha no caminho e tocas para esconderijos de animais. Chegando finalmente ao Mirante às 11:15 hs, infelizmente pelas condições do tempo, com neblina, não conseguimos avistar o Litoral Sul de Sampa. Acredito que deva ser muito raro conseguir avistar com boa visibilidade daquele local, pois em se tratando de Serra do Mar, quase sempre a neblina prevalece. Mas o que vale mesmo é ter chegado ao cume da Serra, onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. Tiramos fotos no local e partimos em direção à outra trilha, mas esta já não fazendo parte do roteiro do passaporte, mas estarei postando aqui também. A trilha do Mirante é indicada desde que o participante tenha alguma experiência e um pouco de preparo físico adequado para a realização de sua subida. Valeu! e que tenhamos sempre a consciência de preservar a natureza que é bela e tão rica quanto à vida humana!


(Teia de Aranha - Preservando o aspecto sombrio da Serra do Mar)

***TRILHA DA BICA - São Paulo/SP 20/11/2010***

(Trilha da Bica - Retorno da Trilha do Mirante - São Paulo/SP)

Trilha: Trilha da Bica - Data: 20/11/2010
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu
Localização: Município de São Paulo
Distância: 70 km do Centro de São Paulo
Extensão: 1,4 Km (ida e volta) - "Utilizamos como retorno da Trilha do Mirante: 900 m (volta)"
Perfil Altitudinal: 873/742 metros
Percurso: +ou- 30 minutos
Piso da Trilha: Terra
Características Ambientais: Floresta Atlântica de Encosta e Campos de Altitude
Atrativos desta Trilha: Bica d'água, antiga capela e pontes de madeira.


(Bica D'água - Um refresco na Serra do Mar)

ANÁLISE DA TRILHA: A Trilha da Bica, foi percorrida de uma forma diferente; no folder explicativo do Parque ela consta como uma trilha de nível baixo, com 1,4 km de extensão (ida e volta). Utilizamos ela somente no retorno da Trilha do Mirante. No passaporte Trilhas de São Paulo, ela não consta como roteiro, portanto não contamos sua kilometragem completa, pois estamos contando ida e volta da Trilha do Mirante (2,1 km), e mais 900 metros, pois pegamos um atalho de volta passando pela Bica, e retornando ao Centro de Visitantes. Na saída do Mirante, com nebulosidade, encontramos no caminho uma vegetação rica e bela. Numa elevação próxima entramos em uma antiga capela, usada pelos funcionários de uma velha fazenda de carvão onde faziam suas preces. Em uma placa após a Capela, existe a trilha para a Bica D'água. Alguns animais constumam frequentar esta trilha, e conseguimos observar e fotografar pegadas de Anta, no local, onde possivelmente elas bebem água. Chegando na bica, em meio ao tapete de esporões de pinheiro encontramos uma canaleta de bambu de onde jorra um grosso filete de água límpida e um pequeno poço com pedras no fundo. Uma pequena pausa para beber água da bica, tirar fotos e molhar a cabeça, e partimos adiante. Encontramos "taturanas" em meio as folhas, muitos Pinheiros e algumas pontes de madeira, onde fotos não faltaram. Como neste habitat os animais são de hábitos noturnos, quase não percebemos a presença deles, por isso a dificuldade até de encontrarmos pequenos pássaros. Mas tiramos fotos de alguns seres também importantes para a fauna local, como a libélula, que encontramos em nosso caminho. Continuamos a caminhada um pouco cansados e com fome por conta da trilha anterior ao Mirante, e nos despedimos do grupo que nos acompanhou com registros em fotografia da nossa aventura na Serra do Mar. Até Breve!

(Trilhando a Serra - Núcleo Curucutu)

PESM - Núcleo Curucutu - SÃO PAULO/SP

O PARQUE: (FOLDER RETIRADO NO PRÓPRIO LOCAL) No extremo sul do município de São Paulo ainda é possível encontrar paisagens notáveis da Serra do Mar, como escarpas, florestas e cachoeiras, e, principalmente, os campos nebulares, que só ocorrem nesta porção do Parque, a 70 km da capital. O Núcleo Curucutu, protege 26.000 hectares de floresta atlântica de rara beleza. Abrangendo parte dos municípios de Juquitiba, Itanhaém, Mongaguá e São Paulo, o Núcleo abriga 40 espécies de mamíferos, 24 espécies de anfíbios e 3 de répteis, entre elas espécies ameaçadas de extinção ou vulneráveis, como é o caso do muriqui ou mono-carvoeiro, o maior macaco das Américas, da queixada e de uma pequena tartaruga. Clima de serra, mar de morros e a presença marcante da neblina fazem deste Núcleo um ambiente propício para uma vegetação bastante diversa, com destaque para a ocorrência de bromélias e orquídeas nas partes mais altas. Percorrer suas trilhas, visitar aldeias indígenas e observar a paisagem e mirantes são formas agradáveis de interagir com seu patrimônio natural e cultural. A gestão do Núcleo Curucutu envolve diferentes ações de ecoturismo, fiscalização e controle, educação ambiental, entre outras. Reuniões comunitárias e parcerias com organizações não-governamentais, empresários e prefeituras, são novas formas de se implementar os programas do Parque, de forma compartilhada e participativa com seu conselho consultivo. A proteção da biodiversidade prioriza o combate à caça, extração de palmito e plantas ornamentais, com apoio da polícia ambiental e em parceria com as Prefeituras da região. Para conhecer melhor a biodiversidade da região, o núcleo Curucutu também desenvolve e apóia atividades de monitoramento ambiental e pesquisa científica.

(Coruja Símbolo do Núcleo Curucutu)

+ sobre o PARQUE: O Núcleo Curucutu tem seu histórico alicerçado na preservação do Manancial que atende a metrópole paulista; Abriga paisagens singulares como campos nebulares, rica em espécies de avifauna de hábitos noturno especialmente corujas, adotada como espécie bandeira.

Municípios:
São Paulo (5.506,97hec - 9,45%),
Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%),
Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).

Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Em 1958 a Fazenda Curucutu, produtora de carvão, foi adquirida pelo Governo do Estado, pelo decreto Nº 36.544/60 e tornou os 12.029,00 hectares em Reserva Florestal, através do Serviço Florestal do Estado - Seção de Reservas da Capital, a qual além de garantir a integridade física da área, desenvolvia pesquisas objetivando a recuperação da área desflorestada com espécie de rápido crescimento, onde a partir de 1963 foram produzidas e cultivadas aproximadamente 63.000 árvores de Pinus elliopti. O nome Curucutu tem origem indígena; a região apresenta uma fauna e flora singular, com pequenos roedores, insetos e répteis endêmicos, muito apreciados por aves de rapina, em particular as de hábito noturnos. Acredita-se que, durante a migração dos índios guaranis em busca de lugares altos, ao alcançarem estes campos, no alto da Serra, depararam com enorme quantidade destas aves (corujas) e batizaram a região com algo relacionado ao local, ou seja, Curucutu - espécie de coruja. Acredita-se existirem mais de cinco espécies, entre elas a suindara com aproximadamente 60 cm de envergadura.
É onde se situam as cabeceiras dos rios Capivari, Embu-Guaçu, Itariri e Mambu. Essa crista da Serra do Mar, com mais de 800 metros de altura, é coberta por rara mata nebular, com arbustos baixos e samambaias onde se abrigam répteis, pequenos roedores e insetos raros como os gafanhotos gigantes, petiscos muito apreciados pela morucututu e suindara (dois tipos de corujas). Aberto aos visitantes ecológicos, o espaço é também usado pelos pesquisadores.

(Placa de Indicação - Chegada ao PESM) 

Hoje, o parque mantém somente duas trilhas abertas para os visitantes. As duas são bem leves e agradáveis de se fazer. A mais longa é a Trilha do Mirante, que leva até o topo de um morro onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. De lá de cima dá para ver o mar. Ao todo são 2.100 metros de caminhada, parte dela em aclive, em meio à mata nebular e capões de arbustos esparsos. Lá de cima dá para ver o mar de morros e serranias e nenhum vestígio da grande metrópole. Numa elevação próxima fica uma antiga capela, usada pelos funcionários da velha fazenda de carvão para fazer suas orações.

Na verdade, ali houve a destruição toda da vegetação nativa da parte continental da serra. As árvores centenárias foram arrancadas e queimadas em fornos feitos nos barrancos. Os recursos combustíveis da Mata Atlântica, na virada do século XIX, equivaliam a 6,2 bilhões de toneladas de carvão. A indústria paulista foi movida pela floresta. Hoje, dá para sentir, durante esse curto trajeto, a recuperação da mata, que já está no padrão de secundária tardia. Nesse estágio, as árvores chegam, no máximo a 10 metros. Próximo à sede do parque, no começo da trilha, existe um bosque de pinus plantado pelo governo. São cerca de 60 mil árvores de bom porte.
Na sede do parque há construções e um galpão onde são realizadas palestras e conferências sobre educação ambiental.
O núcleo só dispõe de alojamento para pesquisadores. Nos arredores é possível fazer camping selvagem. A região não dispõe de bares ou restaurantes. As comunidades locais estão organizando serviços de refeições caseiras para os visitantes.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itanhaém
http://www.itanhaem.sp.gov.br/secretarias/habitacao/curucutu.htm

 
(Antiga Capela dos Funcionários da Fazenda de Carvão)

domingo, 21 de novembro de 2010

Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade - Rio Claro/SP - TRILHA DA SAÚDE 15/11/2010

(8ª Trilha - Trilha da Saúde - FE Edmundo Navarro de Andrade)

8ª Trilha - Trilha da Saúde - Data: 15/11/2010
Trilha de Nível: Baixo
Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade
Localização: Município de Rio Claro
Distância: 178 km de São Paulo
Extensão: 1,3 Km (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 590/617 metros 
Percurso: 30 minutos 
Piso da Trilha: Terra e Cascalho Fino
Características Ambientais: Floresta de eucalipto com regeneração de sub-bosque composto por espécies nativas. Presença de arboreto composto por espécies nativas e exóticas
Atrativo desta Trilha: Placas e equipamentos para realização de exercícios físicos, arboreto com espécies exóticas e nativas.

O PARQUE: No final do século XIX, havia uma escassez de matéria-prima para manutenção e construção de ferrovias. Com o intuito de suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, criou Hortos Florestais, entre eles, o Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade, na cidade de Rio Claro, em homenagem a Edmundo Navarro de Andrade que, em 1914, trouxe da Austrália 144 espécies de eucalipto. O Horto Florestal de Rio Claro, foi criado em 1909. Andrade teve sua residência no Horto, fazendo do local centro de diversas pesquisas sobre o eucalipto, onde foram arquivados os resultados de seus trabalhos, dando origem ao Museu do Eucalipto em 1916.
A partir de 2002, pelo Decreto Estadual n. 46.819, o antigo Horto Florestal de Rio Claro foi classificado na categoria de Florestal, que visa o manejo sustentável dos recursos, a pesquisa e a visitação pública, tornando-se a FEENA (Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade).
Criada em 1909, possui 2.230 hectares com a maior variedade de espécie de eucalipto do Brasil, o que a torna referência no cultivo e pesquisa da planta e a faz conhecida como “berço do eucalipto”. Entre outras atrações, possui o Museu do Eucalipto, criado pelo agrônomo Edmundo Navarro de Andrade. Originalmente a Floresta pertencia à CIA. Paulista de Estradas de Ferro, tendo sido transferida para a FEPASA na década de 70, época da estatização das vias férreas. A partir de 1998 passou a ser administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, através do Instituto Florestal.
ANÁLISE DA TRILHA: Chegamos na trilha com informações desencontradas tanto por parte de frequentadores do local como por parte da monitoria inexistente no local. Esquecendo um pouco o fator desagradável da visita, partimos pro que mais interessava, que era o contato com a natureza e a beleza local. A trilha em si é simples, o que dificulta um pouco sua trilhagem são os equipamentos para exercícios físicos, colocados ao redor da mesma, que infelizmente pela falta de tempo não conseguimos realizar. O nome da trilha se dá ao fato de se obter saúde com exercícios físicos e caminhada, é também um alerta para as pessoas que se encontram em sedentarismo, e fator de motivação para os afixionados pelo esporte. Neste local podemos ouvir o canto dos pássaros e sentir o frescor das plantas com suas essências nativas. Uma das partes mais bonitas da trilha, é a Alameda dos Eucaliptos Citriodora, as árvores são um espetáculo à parte. Outra parte interessante de ser avistada na trilha é o lago com suas lindas ninféias colorindo o ambiente formoso. Trilha pouco cansativa e de beleza exótica.

Agora só um desabafo: "Desde antes de chegarmos à cidade
de Rio Claro, tenho uma crítica a fazer, tentei ligar por diversas vezes por duas semanas para a monitoria dessa Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, e infelizmente em nenhum momento fui atendido pelo telefone: (19) 3524-7916; sem saber se iria conseguir o carimbo da trilha da saúde, fui visitar o local mesmo assim. Chegando na cidade, senti pouca hospitalidade e informações desencontratas no local. Como era feriado na data, não sei se a monitoria e o centro de visitantes deveriam estar presentes no local, mas enfim, saí da trilha sem informações e sem nenhuma distribuição de folders por parte de qualquer responsável pelo local. A única pessoa que consegui informação foi um vigia que conseguiu um carimbo das trilhas para ser colocada no nosso passaporte, e não sei porque ele era o responsável no dia pela tarefa talvez de outra pessoa. Fica aqui um alerta para os responsáveis tomarem uma providência, pois me desloquei 178 km, da minha residência para conhecer este lugar tão belo, e fiquei com uma impressão de abandono e descaso. De todas as trilhas e parques estaduais que conheci, este infelizmente foi marcado por este fato, e as primeiras impressões ficam. Valeu! E que não se repita com outros visitantes. Obrigado. F.V.B.



O lago com suas lindas ninféias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PE de Vassununga - Santa Rita do Passa Quatro/SP - TRILHA DOS JEQUITIBÁS 14/11/2010

(7ª Trilha - Trilha dos Jequitibás - PE de Vassununga)

7ª Trilha - Trilha dos Jequitibás - Data: 14/11/2010
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual de Vassununga

Localização: Município de Santa Rita do Passa Quatro/SP
Distância: 245 km de São Paulo
Extensão: 2,3 Km (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 560/605 metros
Percurso: 1 hora e 30 minutos


Piso da Trilha: Terra, adaptado a usuários de cadeira de roda e a pessoas com mobilidade reduzida
Características Ambientais: Várzea, Floresta Latifoliada, Tropical Semidecídua
Atrativos desta Trilha: O maior exemplar de Jequitibá-Rosa do estado, denominado "O Patriarca" da espécie, mirante, com deck de madeira à margem do córrego da Gruta, para interpretação ambiental e histórico cultural.

(Bosque dos Jequitibás)

ANÁLISE DA TRILHA: Iniciamos nossa trilha numa visita ao Centro de Visitantes, onde fomos também, bem recebidos pelo monitor local. Ali podemos observar o símbolo do parque que é representado pelo "Patriarca" um jequitibá-rosa, e no desenho de seu tronco a divisão do parque pela rodovia Anhanguera. Outra coisa interessante a se observar, são as pegadas de animais que habitam o parque, os moldes foram tirados e expostos para os visitantes, são pegadas de: Veado-Catingueiro, Cachorro do Mato, Onça Parda, Jaguatirica, Mão-Pelada, Cutia e Cateto. Vimos também assim como no Parque de Porto Ferreira, animais empalhados e que também foram vítimas de atropelamento na rodovia, a cena mais triste é ver uma pele de Jaguatirica que foi tirada de um animal encontrado morto no Parque, vítima de caçadores, e com marcas do chumbinho na pele. Deixando o Centro de Visitantes nos encaminhamos para o outro lado do Parque para iniciarmos nossa caminhada pela trilha dos Jequitibás. A trilha é muito leve e com o silêncio seria capaz de ouvirmos o canto dos pássaros e o barulho de algum animal pela trilha, eu disse seria porque mais uma vez fomos surpreendidos com uma excursão vinda de Ribeirão Preto e com muita gente na trilha isso é praticamente impossível. O nome Jequitibá vem do Tupi-Guarani: Jiqui significa um artefato indígena usado na pesca na forma de um cone afunilado, e Ybá significa o fruto, portanto o significado de Jequitibá é: o fruto da árvore é semelhante ao Jiqui. O percurso todo é identificado com placas e painéis interpretativos que nos informam sobre a diversidade de espécies vegetais da Floresta Estacional Semidecidual. Numa dessas placas podemos observar as espécies que estão em extinção e que habitam o Parque. Fotografamos muitas espécies de Bezouros nesta trilha, mas quando nos deparamos com a imponência do "Patriarca", é que nos sentimos pequenos e quase nada diante da beleza incomparável da criação Divina. Esse Jequitibá-Rosa tem 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro, acredita-se que tenha mais de 500 anos , não se sabe, pois só com um estudo de Dendrocronologia, poderia avaliar sua idade correta. Ele já foi atingido por um raio e teve um dos seus grandes galhos quebrados por uma tempestade. Existe um monitor que se encontra no local e sempre passa essas informações aos visitantes. Ali tiramos uma série de fotos, pois sem esses registros não seria uma trilha convincente. Continuando nossa trilha chegamos no Bosque dos Jequitibás, onde se tem um recanto de grande beleza cênica, banhada pelo Córrego da Gruta; mais fotos para nossa lembrança. O fim da trilha é num portão de madeira, onde se tem banheiros para os usuários do Parque. Retornamos e continuamos observando a mata, conseguimos voltar um pouco mais tranquilos e sem barulho dando até pra observar pelo binóculo algumas espécies de pássaros do local. Trilha fácil e sem muito esforço físico. Até nossa próxima...

" O PATRIARCA" (Jequitibá-Rosa)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Parque Estadual de Porto Ferreira/SP - TRILHA DAS ÁRVORES GIGANTES 13/11/2010

(6ª Trilha - Trilha das Árvores Gigantes - PE de Porto Ferreira)

6ª Trilha - Trilha das Árvores Gigantes - Data: 13/11/2010
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual de Porto Ferreira

Localização: Município de Porto Ferreira/SP
Distância: 227 km de São Paulo
Distância Cidade/Parque: 8 km

Extensão: 3,5 Km (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 603/603 metros
Percurso: 2 horas


Piso da Trilha: Terra
Características Ambientais: Cerrado, Florest
a Estacional Semidecidual
Atrativos desta Trilha: Ribeirão dos Patos, Jequitibá-Rosa Secular, Árvores de Grande Porte , o Arboreto de Essências Nativas e Animais Silvestres.


(Caminhada tranquila e gratificante)

ANÁLISE DA TRILHA: Nosso passeio começa com uma visita no Centro de Visitantes, onde podemos observar alguns exemplares de animais empalhados (lobo-guará; mão pelada; veado catingueiro; gato do mato; teiú; sussuarana e outros) que foram vítimas de atropelamentos na estrada próxima ao parque, sementes e frutos das árvores que ali se encontram e um estudo de Dendrocronologia, que é um método científico para estabelecer a idade de uma árvore baseado nos padrões dos anéis em seu tronco. Os monitores que nos passaram as informações do Parque foram o João Paulo e o Neto bastante receptivos e bem orientados...Valeu, pela força!!!
O início da trilha é bem demarcado e bem mapeado, neste dia tivemos a sorte de contemplar o Parque com um silêncio "ensurdecedor" de cigarras e pássaros. Logo em seu início a trilha nos proporcionou a vista de um réptil muito comum, e ligeiro: o teiú. Essa trilha é muito bonita e hospitaleira, e podemos ver a transição do c
errado, para a floresta. Muitas sementes de árvores pelo caminho , cupinzeiros, e várias placas de educação ambiental. Nesta trilha é quase que imprescindivel o uso de binóculos, pois se avistam diversos pássaros, entre eles o tucano que conseguimos ver como ele realmente deve ser visto: na natureza e livre. As árvores gigantes são realmente um atrativo especial, pois até onde a vista consegue enxergar existem copas enormes e verdes para fazerem brilharem os olhos. A Figueira, o Cedro e o Jequitibá-Rosa, são os mais bonitos do local. Fizemos uma pausa para hidratação e comer frutas depois seguimos rumo ao Ribeirão dos Patos, onde vimos uma Peroba-Rosa, e nos maravilhamos com a calma do Ribeirão, onde pude avistar muitos peixes, e um ótimo local para fotos. No meio da trilha existe um outro atrativo diferente: uma Peroba-Grávida, como é chamada, pois existe uma saliência em seu tronco, que para muitos lembra uma mulher grávida e que na minha opinião parecia mais um elefante filhote...rs...Chegando ao fim da trilha, decidimos retornar por outro caminho, uma área de transição, também já trilhada, onde pra nossa surpresa, estavam uma família de macacos-pregos, um pouco assustados com nossa presença e com muitos filhotes"baderneiros", querendo chamar a atenção de nós. A nossa última passagem foi pelo Arboreto, local lindo e com árvores de diversas espécies. Trilha pouco cansativa e de muita apreciação, indicada para todas as faixas-etárias. Retornamos ao Centro de Visitantes e carimbamos nosso passaporte! Agora, rumo ao próximo Parque.


(A Bela FIGUEIRA)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Simbologias e Cores Da Reciclagem

Simbologias e cores da reciclagem. 

Até hoje, não se sabe onde e com que critério foi criado o padrão de cores dos containers utilizados para a coleta seletiva voluntária em todo o mundo. No entanto, alguns países já reconhecem esse padrão como um parâmetro oficial a ser seguido por qualquer modelo de gestão de programas de coleta seletiva.


...No Brasil os recip
ientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão...:



01)AZUL: PAPEL E PAPELÃO

02)VERMELHO: PLÁSTICO

03)VERDE: VIDRO

04)AMARELO: METAL


05)PRETO: MADEIRA


06)LARANJA
: RESÍDUOS PERIGOSOS

07)BRANCO
: RESÍDUOS AMBULATORIAIS E DE SERVIÇOS DE SAÚDE

08)ROXO
: RESÍDUOS RADIOATIVOS

09)MARROM
: RESÍDUOS ORGÂNICOS

10)CINZA: RESÍDUO GERALMENTE NÃO RECICLÁVEL, MISTURADO OU CONTAMINADO. NÃO SENDO POSSÍVEL DE SEPARAÇÃO.

RECICLAGEM

O assunto é: RECICLAGEM

Símbolo Internacional da Reciclagem
O que é reciclar?
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.
Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar.
Como reciclar?
Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.
Passo a passo:
1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plásticos.
3. Os materiais mais comuns encontrados no lixo urbano e que podem ser reciclados são:
- Papel e papelão: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
- Vidros: garrafas, copos, recipientes, frascos, vidros de conserva, etc.
- Metal: latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, potes de creme, xampus, tubos e canos, brinquedos, copos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos, isopor, etc.
4. Como preparar os materiais:
- Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta.
- Plásticos: Lave-os bem para que não fiquem restos do produto, que podem dificultar a triagem e o aproveitamento do material.
- Vidros: Lave-os bem e retire as tampas.
- Metais: Latinhas devem ser amassadas ou prensadas para facilitar o armazenamento.
- Papéis: Podem ser guardados diretamente em sacos plásticos ou numa caixa.
Porque reciclar?
* A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 kg.
* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.
* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. além disso quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido.
TIPOS DE LIXO que produzimos:
1) DOMÉSTICO;
2) INDUSTRIAL;
3) COMERCIAL;
4) AGRÍCOLA;
5) HOSPITALAR;
6)TECNOLÓGICO;
7) RADIOATIVOS;
8) LIXO PÚBLICO;
9) ENTULHO.
* Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!
* Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos.

Algumas vantagens:

* Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.

* Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.

* Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.

* Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.

* Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.

* Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.

* Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.

* Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.
Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado!
O que reciclar?

Temos diversos tipos de materiais, que podem ser reciclados, devemos tomar cuidado pois alguns materiais existentes não podem ser reciclados.

Alguns exemplos de materiais não-recicláveis, são os considerados rejeitos:

PAPEL:
etiqueta adesiva
papel carbono
fita crepe
papéis sanitários
papéis metalizados
papéis parafinados
papéis plastificados
papéis sujos
guardanapos
bitucas de cigarro
fotografias

METAL:
esponjas de aço
canos

VIDRO:

espelhos
vidros planos
lâmpadas
porcelana
cerâmica
tubos de TV - gesso

PLÁSTICO:
cabo de panela
tomadas
embalagem de biscoito
misturas de papel, plásticos e metais

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MAPAS DO ACASO - ENG HAW - RGS/SP


...você nem imagina
como tem curvas esta estrada,
ela parece uma serpente morta
às portas do paraíso...

e ...onda após onda, o barco ainda flutua...


Mapas Do Acaso - ENGENHEIROS DO HAWAII - FILMES DE GUERRA, CANÇÕES DE AMOR 1993

não peça perdão, a culpa não é sua
estamos no mesmo barco e ele ainda flutua
não perca a razão, ela já não é sua
onda após onda, o barco ainda flutua
ao sabor do acaso
apesar dos pesares
ao sabor do acaso... flutua

então, preste atenção: o mar não ensina, insinua
estamos no mesmo barco, sob a mesma lua
no mar, em marte, em qualquer parte
estaremos sempre sob a mesma lua
ao sabor da corrente
tão fortes quanto o elo mais fraco
ao sabor da corrente... sob a mesma lua

âncora, vela
?qual me leva?
?qual me prende?
mapas e bússola
sorte e acaso
?quem sabe (?) do que depende?