"Eu sou aquele que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores."
"O que importa na vida, não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher!"
"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."
(Cora Coralina)

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Rolando: Pedra e Asfalto!...é um BLOG que trata de assuntos relacionados à Natureza, Músicas, Esportes, Livros, Filmes, Fotografias, Entretenimentos e Notas entre outras coisas. "O TREKKING é o assunto principal".
A manutenção das informações aqui contidas, são de responsabilidade de seu criador; não tendo como finalidade a formação de opinião e sim um estilo próprio de conduta e liberdade de expressão! Boa Leitura!

"...Sim, há dois caminhos que você pode seguir, Mas na longa estrada, há sempre tempo de mudar o caminho que você segue, e isso me faz pensar..."(Stairway To Heaven - Jimmy Page; Robert Plant)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

***PICO DA JUREMA - Itatiba/SP 29/05/2011***

 (Trilha do Pico da Jurema - Serra da Jurema - Itatiba/SP)

Trilha: Trilha do Pico da Jurema - Data: 29/05/2011
Trilha de Nível: Baixo
Serra da Jurema
Localização: Município de Itatiba
Distância: 91 km de São Paulo
Extensão: 4,5 Km (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 800/940 metros
Percurso: +ou- 1 hora e 30 minutos
Piso da Trilha: Terra e Rocha
Características Ambientais: Solo de Massapé e Campos de Altitude
Atrativos desta Trilha: Mirante da cidade de Itatiba e a presença de muitas pedras.

 
(Itatiba - significa Muita Pedra, no Tupi - "A Princesa da Colina" - vemos muitas delas pela trilha)

ANÁLISE DA TRILHA: O início do trekking se dá logo depois do bairro Jardim das Nações, mais ou menos 1km pela Estrada Vicinal Itatiba-Valinhos (Estrada Iti-050). Deixamos nosso carro, estacionado próximo à uma transportadora de caminhões e iniciamos a caminhada beirando a estrada, onde mais ou menos uns 300 metros acima localizamos à nossa esquerda uma placa indicativa do Pesqueiro Barbieri. Seguindo este caminho com o sol da manhã bastante forte, começamos uma subida pela trilha de terra seca, onde a vegetação verde e alegre nos dava boas vindas. A parte triste dessa caminhada, foi ver no decorrer dela bastante sujeira (latas de cerveja, sacos plásticos, restos de fogueiras,etc.), uma certeza de que algumas pessoas que frequentam ou visitam o local, não preservam os aspectos naturais do meio ambiente. Bem, continuando o relato, podemos observar a presença de diversos pássaros e pequenos insetos que alegram a vida selvagem dali. Uma das partes mais belas do local são a presença das pedras que enfeitam o lugar. Após alguns minutos de caminhada nos deparamos com duas torres e uma cerca de madeira na qual entramos para prosseguir o trekking. Ali a presença das pedras é ainda maior, pois é a parte mais alta da trilha, seu pequeno cume chega a uma elevação de 940 metros, onde podemos observar a cidade de Itatiba, do alto da Serra da Jurema. Ao chegarmos lá, paramos pra apreciar a vista clara de um dia ensolarado, nos refrescar com água e isotônicos e tirar muitas fotos da vista fenomenal da cidade. O vento forte e gelado nos fez abreviar um pouco a descida, que realizamos sem muito esforço com a ajuda do bastão de trekking. Fica uma dica pra quem ainda não conhece o lugar. Boa aventura! Obs.: Não esqueça de recolher o seu lixo de volta! Abçs! Fábio Bravim

(Do Alto da Serra da Jurema - as Pedras Rolantes)

sábado, 14 de maio de 2011

ESCALADA em via ferrata na PEDRA DO BAÚ - 08/03/2011

 
(Trilha da Pedra do Baú - Complexo Pedra do Baú) 

Trilha - Trilha da Pedra do Baú - Data: 08/03/2011
Trilha de Nível: Alto
Complexo Pedra do Baú
Localização: São Bento do Sapucaí/SP
Extensão: 10 Km (Ida e Volta) - paredes de aproximadamente 400 metros - +ou- 600 degraus
Perfil Altitudinal: 1.628/1.950 metros
Percurso: +ou- 5 horas
Piso da Trilha: Escarpas e escadas metálicas 
Características Ambientais: Florestas de Araucárias, Bosques de Pinheiros e Campos de Altitude
Atrativos desta Trilha: Escalada em Via Ferrata com equipamento de segurança, grande variedade de flores, frutos e pássaros, caracterizando um bonito e florido ambiente serrano, bem como uma adrenalina inigualável. 

 (Checando o equipamento...)
(...Escalando com segurança...sempre!!!...)

 (...O céu é o limite...Acredite!!!...)

(...Não confiei muito no português...Medrozo com "z"...)

(...A famosa "via ferrada"; ops! Via Ferrata...)

ANÁLISE DA TRILHA: A aventura inicia-se quando assinamos um termo de conhecimento de riscos com a equipe Altus Turismo Ecológico; daí por diante  nos responsabilizamos por nós mesmos. Saímos de Campos do Jordão com destino à São Bento do Sapucaí, por mais ou menos 1h00 de carro, com estrada molhada e um dia bastante chuvoso. Ao chegarmos no Paiol Grande, deixamos o carro e encontramos com uma equipe da Fundação Florestal que colocavam placas indicativas pela trilha e nos avisaram que no feriado de Carnaval, por ter chovido dias seguidos a escalada poderia ser perigosa por conta das pedras lisas, mas como estávamos com equipamento de segurança apropriado eles até indicaram a subida, pois já haviam feito nesta mesma data. Ficamos sabendo que nós éramos a segunda equipe à subir até o cume no feriado desse ano, justamente por ser mais arriscado com o tempo de neblina e chuvoso. Bom! Preparamos os equipamentos a serem utilizados, colocamos as capas de chuva, a mochila nas costas e partimos pro trekking exatamente às 12:30 hs. No caminho muita plantação de bananas, a trilha faz um zig-zag pra poupar um pouco a subida íngreme. Como é uma caminhada de subida, a trilha se torna muito cansativa, e é necessário parar diversas vezes para se hidratar. No caminho existe uma fonte para se refrescar. Nesse dia bastante chuvoso, a lama estava por toda parte. Depois de mais ou menos 1h30 minutos de caminhada extenuante, chegamos ao limite vertical. A subida é feita pela face norte (lado de São Bento), por escadas metálicas, com paredes de 90º com aproximadamente 400 metros de altitude. Antes de iniciarmos nossa primeira escalada, colocamos os equipamentos de segurança para a aventura. A subida foi feita com bastante rapidez, apesar de não termos tanta experiência, pois não estava chovendo, e com as nuvens de neblina bem próximas, a altitude não incomodou tanto...rs! Depois de vencermos os mais de 600 degraus da escalada, enfim chegamos ao cume da Pedra do Baú às 14:36 hs. Do topo avista-se o belo vale do Paiol e a maravilhosa serra de Sampa e Minas Gerais. A sensação de chegar até lá...é impossível descrever...é um misto de Satisfação, Emoção, Alegria, Paz e Liberdade...enfim é uma zona de Excitação e Calmaria. Depois de tirar fotos, comer um lanche e se hidratar, foi a hora de preparar a 2ª etapa da escalada, ou seja, a mais difícil, pois o retorno é onde ocorrem a maior parte dos acidentes. Ás 15:25 hs, iniciamos a descida, já com uma garoa intensa, as pedras se tornaram escorregadias, a via ferrata estava encharcada e as pernas demasiadamente pesadas. Demoramos um pouco mais na descida da escalada, por conta desses fatos, paramos diversas vezes, para descansar e se reidratar e concluímos a descida esgotados. Após retirarmos os equipamentos de escalada, foi a hora do "Escoreggae". Tivemos um pequeno contratempo na volta, pois nos perdemos por alguns metros, mas retornamos ao início da trilha e conseguimos pegar o caminho correto. Nada que não seja normal quando estamos neste esporte de aventuras. Depois de diversos tombos e barrancos, chegamos ao fim da nossa aventura às 17: 14 hs. Nos limpamos nas "baias" do Paiol, tiramos nossa roupa ensopada, guardamos os equipamentos e partimos rumo à Campos novamente ao som do mais puro e velho Rock and Roll. Quero deixar um abraço especial, ao meu camarada MARCELINO da equipe Altus...velhão!? Que aventura sensacional! Abçs! e até nossa próxima expedição!
Fábio V. Bravim 

 
 (...Do alto da Pedra do Baú, 1.950 metros de altitude...)

(...Escalada com a Ni...)

 
(...Eu, Ni e Marcelino da Equipe Altus...)

(...O importante não foi o fim da caminhada e sim a nossa jornada até ali...E nesse fim...encontramos este Lírio; que representa o nascimento de tudo novamente...Adrenalina Pura!!!)

O complexo PEDRA DO BAÚ - Fotos da Escalada

(Complexo Pedra do Baú em dia claro)

COMPLEXO PEDRA DO BAÚ
 
Com altitude de 1.950 metros o Complexo do Baú é uma enorme formação rochosa que compõe um dos principais cartões postais de Campos do Jordão.
Localizada na Cidade de São Bento do Sapucaí, o melhor acesso se dá por Campos, onde milhares de turistas seguem para conhecer esta maravilhosa atração turística.
O complexo é formado por três rochas: a Pedra do Baú, a maior e mais alta pedra com 1.950 metros de altitude; O Bauzinho com 1.760 metros; e a Ana Chata com 1.670 metros de altitude. Estas duas últimas localizadas ao redor da principal.
Por Campos do Jordão é possível chegar tranqüilamente de carro ao Bauzinho, sendo possível alcançar a sua parte mais íngreme com facilidade.

  (Dia de chuva e neblina na Pedra do Baú)

Seguindo as placas na estrada da Campista chega-se na rua de terra que leva a Pedra do Baú, onde no final um platô com placas indicativas mostram uma pequena trilha para o Bauzinho. De lá é possível avistar a pedra maior, apontada bem de frente, com seu grande paredão rochoso, que enche os olhos a todo instante.
Para os mais aventureiros, é possível subir ao topo da pedra maior, por uma outra trilha que demora em média uma hora e meia de caminhada na mata. Logo após encontram-se as escadas de ferro e vergalhões cravados nas pedras. A partir deste ponto a adrenalina fica mais forte, pois o trajeto é feito por meio de escalada nos paredões estreitos da rocha, que exige certo preparo físico e muita coragem dos visitantes. Recomenda-se que este passeio a pedra maior do Baú seja conduzida por guias capacitados, que conhecem bem as trilhas e as escadas que levam ao cume.

 (Placa indicativa no começo da escalada e na qual muitos ignoram)

 No ponto mais alto da Pedra os visitantes podem andar em sua base, apreciando uma visão espetacular. É possível ver de um lado boa parte da serra de Campos do Jordão, e de outro as lindas montanhas de Minas Gerais. Na ponta da Pedra do Baú vê-se um enorme precipício de granito, capaz de dar vertigem a qualquer pessoa.

A pedra Ana Chata fica no meio da trilha para a Pedra do Baú e pode ser vista, em alguns ângulos da estrada, entre a Pedra do Baú e a Pedrinha.

(Chegada ao cume do BAÚ)

Pela cidade de São Bento do Sapucaí existe também um caminho para a Pedra do Baú, que exige ainda mais destreza na escalada. A prática de rapel e alpinismo também são bastante comuns no local, em que os esportistas encontram diversos terrenos para esportes radicais.

domingo, 1 de maio de 2011

História da Pedra do Baú - SÃO BENTO DO SAPUCAÍ/SP

HISTÓRIA DA PEDRA DO BAÚ
 (Abrigo construído no alto da Pedra do Baú) 

Desde a infância os irmãos João e Antônio Teixeira de Souza eram aficionados pela aventura. Um dos principais desafios dos irmãos era a escalada da estupenda Pedra do Baú, uma estrutura rochosa de aproximadamente 350m de altura, 540m de comprimento e com abismos de até 200m.
O mais entusiasmado dos irmãos, João Teixeira de Souza, tentou exaustivamente a conquista do gigante de rocha inúmeras vezes, porém sem sucesso.
No ano de 1940 João Teixeira de Souza teve um sonho: "uma linda mulher vestida de branco levou-o até um determinado ponto na base da Pedra, e a partir desse ponto ele conseguiu realizar a tão sonhada escalada". No dia seguinte, João Teixeira correu entusiasmado até a casa de seu irmão, e contou toda a estória. O irmão Antônio não deu muita confiança para João, porém resolveu ajudá-lo, afinal de contas os dois já tinham tentado tantas vezes.
E não é que esse foi o dia? Exatamente no local do sonho, João e Antônio Teixeira de Souza conseguiram conquistar o gigante de pedra. Na época essa foi uma façanha inacreditável gerando alvoroço nas redondezas e em muitas outras regiões.
Com a repercussão do feito, um rico empresário, Luiz Dummont Villares, um apaixonado pela região resolveu contratar os dois irmãos para levá-lo ao topo da Pedra. O Sr. Villares ficou tão impressionado com a beleza do local que além de "bancar" a primeira e a segunda escada (Via Ferrata) do Baú, também construiu no topo da Pedra um dos primeiros abrigos de montanha do Brasil.

 
(Via Ferrata - acesso ao cume da Pedra do Baú)

O abrigo era considerado extremamente moderno para sua época, com pára-raios, sistemas de captação e tratamento de água (a água já utilizada era reaproveitada no banheiro), além de 21 camas de campanha, cozinha, uma lareira e até alguns utensílios de cozinha.
O abrigo tinha um imenso sino e um livro de anotações para que cada pessoa que subisse deixasse sua lembrança.
O abrigo foi inaugurado em 12 de janeiro de 1947. No sino de bronze que ficava na frente do abrigo estava a data de inauguração e o nome do abrigo e em uma placa, também de bronze, que ficava junto ao sino, estava o nome dos conquistadores e a data da façanha (Antônio Teixeira de Souza e João Teixeira de Souza em 12 de agosto de 1940). Todo corajoso que conseguisse vencer os 620 degraus até o topo deveria tocar o sino e assinar o livro.
O abrigo sofreu 2 atos de vandalismo. No primeiro, atearam fogo nas camas e jogaram o sino do alto da Pedra. O Sr. Villares restaurou todo o abrigo e o sino.
No segundp ato de vandalismo, o abrigo foi totalmente destruído. Atearam fogo em tudo e o Sr. Villares desistiu de reconstruir o abrigo, tendo em vista os inúmeros atos de vandalismo. 
Hoje em dia restam apenas os alicerces da casa.

PE do Jaraguá - TRILHA DO PAI ZÉ 22/08/2010


(2ª Trilha - Trilha do Pai Zé - PE Jaraguá)

2ª Trilha - Trilha do Pai Zé - Data: 22/08/2010
Trilha de Nível: Alto
Parque Estadual do Jaraguá
Localização: Município de São Paulo
Extensão: 3,6 Km (ida e volta) + 1 Km (ida e volta, contando 484 degraus) até o Pico do Jaraguá
Perfil Altitudinal: 780/1.135 metros
Percurso: +ou- 2 horas e 30 minutos 
Piso da Trilha: Terra e Rocha
Características Ambient
ais: Floresta Atlântica de Planalto, Campos de Altitude
Atrativos desta Trilha: Viveiro de Mudas, Playground, Transição de Vegetação (Campos de Altitude), Ponto mais Alto da Cidade de São Paulo (1.135 m.).

(Visual da cidade de Sampa, vista do Alto do Pico)

ANÁLISE DA TRILHA: Esta trilha tem um nível de dificuldade alto, bem desgastante em sua subida, pois é um campo de altitude, atingindo-se o Pico do Jaraguá, considerada a maior elevação da cidade de São Paulo, 1.135 m. Começa-se íngreme em paralelepípidos, atinge-se a floresta atlântica de planalto onde pode-se observar a Fauna e a Flora da região; placas informativas das árvores do local, e ao caminhar mais atentamente é fácil ver borboletas e serelepes. A parte de transição para a altitude é o ponto cansativo do trekking, recompensado posteriormente com a visão ampla da cidade de São Paulo e interior paulista no mirante do local. Para se atingir os 1.135 metros, é preciso ainda subir uma escadaria cansativa de não sei quantos degraus, mas recompensa-se novamente pela missão cumprida e vista panorâmica. Pausa para descanço e fotos. Descida fácil e cansativa apenas na parte final onde estão os paralelepípidos. No local necessária a ajuda do bastão para descer, pois facilita a distribuição de peso da mochila e evita também o desgaste de joelhos e tornozelos. Vá preparado com Mochila de Hidratação! Trekking recomendado para aqueles que já tem um certo nível de adaptação e condicionamento físico desejável.

 
 (Caxinguelê habitante do parque)

PE do Jaraguá - TRILHA DO SILÊNCIO 22/08/2010

(1ª Trilha - Trilha do Silêncio - PE Jaraguá)

1ª Trilha - Trilha do Silêncio - Data: 22/08/2010
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual do Jaraguá

Localização: Município de São Paulo
Extensão: 828 metros (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 790/830 metros
Percurso: +ou- 1 hora 
Piso da Trilha: Passarela de madeira
Características Ambientais: Floresta Atlântica de Planalto
Atrativos desta Trilha: Antigo tanque usado por garimpeiros de ouro.

(Início da Trilha do Silêncio - PE do Jaraguá)

ANÁLISE DA TRILHA: Na nossa opinião trilha simples e adaptada para todas as pessoas. Bem sinalizada e fácil a visualização de macacos pregos; achei interessante que muitas árvores estão com os nomes populares e científicos em placas informativas, a adaptação da trilha com passarela facilita cadeirantes e existem ao decorrer do caminho informações para deficientes visuais em braile. Facilita-se também por existir a passarela de madeira, é indicado para se iniciar o trekking!


(Macaco-prego, espécie comum no parque)