O PARQUE: (FOLDER RETIRADO NO PRÓPRIO LOCAL) No extremo sul do município de São Paulo ainda é possível encontrar paisagens notáveis da Serra do Mar, como escarpas, florestas e cachoeiras, e, principalmente, os campos nebulares, que só ocorrem nesta porção do Parque, a 70 km da capital. O Núcleo Curucutu, protege 26.000 hectares de floresta atlântica de rara beleza. Abrangendo parte dos municípios de Juquitiba, Itanhaém, Mongaguá e São Paulo, o Núcleo abriga 40 espécies de mamíferos, 24 espécies de anfíbios e 3 de répteis, entre elas espécies ameaçadas de extinção ou vulneráveis, como é o caso do muriqui ou mono-carvoeiro, o maior macaco das Américas, da queixada e de uma pequena tartaruga. Clima de serra, mar de morros e a presença marcante da neblina fazem deste Núcleo um ambiente propício para uma vegetação bastante diversa, com destaque para a ocorrência de bromélias e orquídeas nas partes mais altas. Percorrer suas trilhas, visitar aldeias indígenas e observar a paisagem e mirantes são formas agradáveis de interagir com seu patrimônio natural e cultural. A gestão do Núcleo Curucutu envolve diferentes ações de ecoturismo, fiscalização e controle, educação ambiental, entre outras. Reuniões comunitárias e parcerias com organizações não-governamentais, empresários e prefeituras, são novas formas de se implementar os programas do Parque, de forma compartilhada e participativa com seu conselho consultivo. A proteção da biodiversidade prioriza o combate à caça, extração de palmito e plantas ornamentais, com apoio da polícia ambiental e em parceria com as Prefeituras da região. Para conhecer melhor a biodiversidade da região, o núcleo Curucutu também desenvolve e apóia atividades de monitoramento ambiental e pesquisa científica.
(Coruja Símbolo do Núcleo Curucutu)
+ sobre o PARQUE: O Núcleo Curucutu tem seu histórico alicerçado na preservação do Manancial que atende a metrópole paulista; Abriga paisagens singulares como campos nebulares, rica em espécies de avifauna de hábitos noturno especialmente corujas, adotada como espécie bandeira.
Municípios:
São Paulo (5.506,97hec - 9,45%),
Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%),
Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).
Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%),
Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).
Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Em 1958 a Fazenda Curucutu, produtora de carvão, foi adquirida pelo Governo do Estado, pelo decreto Nº 36.544/60 e tornou os 12.029,00 hectares em Reserva Florestal, através do Serviço Florestal do Estado - Seção de Reservas da Capital, a qual além de garantir a integridade física da área, desenvolvia pesquisas objetivando a recuperação da área desflorestada com espécie de rápido crescimento, onde a partir de 1963 foram produzidas e cultivadas aproximadamente 63.000 árvores de Pinus elliopti. O nome Curucutu tem origem indígena; a região apresenta uma fauna e flora singular, com pequenos roedores, insetos e répteis endêmicos, muito apreciados por aves de rapina, em particular as de hábito noturnos. Acredita-se que, durante a migração dos índios guaranis em busca de lugares altos, ao alcançarem estes campos, no alto da Serra, depararam com enorme quantidade destas aves (corujas) e batizaram a região com algo relacionado ao local, ou seja, Curucutu - espécie de coruja. Acredita-se existirem mais de cinco espécies, entre elas a suindara com aproximadamente 60 cm de envergadura.
É onde se situam as cabeceiras dos rios Capivari, Embu-Guaçu, Itariri e Mambu. Essa crista da Serra do Mar, com mais de 800 metros de altura, é coberta por rara mata nebular, com arbustos baixos e samambaias onde se abrigam répteis, pequenos roedores e insetos raros como os gafanhotos gigantes, petiscos muito apreciados pela morucututu e suindara (dois tipos de corujas). Aberto aos visitantes ecológicos, o espaço é também usado pelos pesquisadores.
(Placa de Indicação - Chegada ao PESM)
Hoje, o parque mantém somente duas trilhas abertas para os visitantes. As duas são bem leves e agradáveis de se fazer. A mais longa é a Trilha do Mirante, que leva até o topo de um morro onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. De lá de cima dá para ver o mar. Ao todo são 2.100 metros de caminhada, parte dela em aclive, em meio à mata nebular e capões de arbustos esparsos. Lá de cima dá para ver o mar de morros e serranias e nenhum vestígio da grande metrópole. Numa elevação próxima fica uma antiga capela, usada pelos funcionários da velha fazenda de carvão para fazer suas orações.
Na verdade, ali houve a destruição toda da vegetação nativa da parte continental da serra. As árvores centenárias foram arrancadas e queimadas em fornos feitos nos barrancos. Os recursos combustíveis da Mata Atlântica, na virada do século XIX, equivaliam a 6,2 bilhões de toneladas de carvão. A indústria paulista foi movida pela floresta. Hoje, dá para sentir, durante esse curto trajeto, a recuperação da mata, que já está no padrão de secundária tardia. Nesse estágio, as árvores chegam, no máximo a 10 metros. Próximo à sede do parque, no começo da trilha, existe um bosque de pinus plantado pelo governo. São cerca de 60 mil árvores de bom porte.
Na sede do parque há construções e um galpão onde são realizadas palestras e conferências sobre educação ambiental.
O núcleo só dispõe de alojamento para pesquisadores. Nos arredores é possível fazer camping selvagem. A região não dispõe de bares ou restaurantes. As comunidades locais estão organizando serviços de refeições caseiras para os visitantes.Fonte: Prefeitura Municipal de Itanhaém
http://www.itanhaem.sp.gov.br/secretarias/habitacao/curucutu.htm
(Antiga Capela dos Funcionários da Fazenda de Carvão)
Excelente postagem, parabéns!
ResponderExcluirObrigado...curta sempre nossas aventuras por aqui...abçs! Fábio
ResponderExcluirSó para lembrar, essa capelinha não pertenceu aos antigos colonos da antiga fazenda de carvão, e sim foi construída por meu pai Aberto Galera no ano de 1963 dois anos após ser nomeado encarregado da reserva florestal de Curucutu!!
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