"Eu sou aquele que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores."
"O que importa na vida, não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher!"
"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."
(Cora Coralina)

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PESM - Núcleo Curucutu - SÃO PAULO/SP

O PARQUE: (FOLDER RETIRADO NO PRÓPRIO LOCAL) No extremo sul do município de São Paulo ainda é possível encontrar paisagens notáveis da Serra do Mar, como escarpas, florestas e cachoeiras, e, principalmente, os campos nebulares, que só ocorrem nesta porção do Parque, a 70 km da capital. O Núcleo Curucutu, protege 26.000 hectares de floresta atlântica de rara beleza. Abrangendo parte dos municípios de Juquitiba, Itanhaém, Mongaguá e São Paulo, o Núcleo abriga 40 espécies de mamíferos, 24 espécies de anfíbios e 3 de répteis, entre elas espécies ameaçadas de extinção ou vulneráveis, como é o caso do muriqui ou mono-carvoeiro, o maior macaco das Américas, da queixada e de uma pequena tartaruga. Clima de serra, mar de morros e a presença marcante da neblina fazem deste Núcleo um ambiente propício para uma vegetação bastante diversa, com destaque para a ocorrência de bromélias e orquídeas nas partes mais altas. Percorrer suas trilhas, visitar aldeias indígenas e observar a paisagem e mirantes são formas agradáveis de interagir com seu patrimônio natural e cultural. A gestão do Núcleo Curucutu envolve diferentes ações de ecoturismo, fiscalização e controle, educação ambiental, entre outras. Reuniões comunitárias e parcerias com organizações não-governamentais, empresários e prefeituras, são novas formas de se implementar os programas do Parque, de forma compartilhada e participativa com seu conselho consultivo. A proteção da biodiversidade prioriza o combate à caça, extração de palmito e plantas ornamentais, com apoio da polícia ambiental e em parceria com as Prefeituras da região. Para conhecer melhor a biodiversidade da região, o núcleo Curucutu também desenvolve e apóia atividades de monitoramento ambiental e pesquisa científica.

(Coruja Símbolo do Núcleo Curucutu)

+ sobre o PARQUE: O Núcleo Curucutu tem seu histórico alicerçado na preservação do Manancial que atende a metrópole paulista; Abriga paisagens singulares como campos nebulares, rica em espécies de avifauna de hábitos noturno especialmente corujas, adotada como espécie bandeira.

Municípios:
São Paulo (5.506,97hec - 9,45%),
Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%),
Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).

Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Em 1958 a Fazenda Curucutu, produtora de carvão, foi adquirida pelo Governo do Estado, pelo decreto Nº 36.544/60 e tornou os 12.029,00 hectares em Reserva Florestal, através do Serviço Florestal do Estado - Seção de Reservas da Capital, a qual além de garantir a integridade física da área, desenvolvia pesquisas objetivando a recuperação da área desflorestada com espécie de rápido crescimento, onde a partir de 1963 foram produzidas e cultivadas aproximadamente 63.000 árvores de Pinus elliopti. O nome Curucutu tem origem indígena; a região apresenta uma fauna e flora singular, com pequenos roedores, insetos e répteis endêmicos, muito apreciados por aves de rapina, em particular as de hábito noturnos. Acredita-se que, durante a migração dos índios guaranis em busca de lugares altos, ao alcançarem estes campos, no alto da Serra, depararam com enorme quantidade destas aves (corujas) e batizaram a região com algo relacionado ao local, ou seja, Curucutu - espécie de coruja. Acredita-se existirem mais de cinco espécies, entre elas a suindara com aproximadamente 60 cm de envergadura.
É onde se situam as cabeceiras dos rios Capivari, Embu-Guaçu, Itariri e Mambu. Essa crista da Serra do Mar, com mais de 800 metros de altura, é coberta por rara mata nebular, com arbustos baixos e samambaias onde se abrigam répteis, pequenos roedores e insetos raros como os gafanhotos gigantes, petiscos muito apreciados pela morucututu e suindara (dois tipos de corujas). Aberto aos visitantes ecológicos, o espaço é também usado pelos pesquisadores.

(Placa de Indicação - Chegada ao PESM) 

Hoje, o parque mantém somente duas trilhas abertas para os visitantes. As duas são bem leves e agradáveis de se fazer. A mais longa é a Trilha do Mirante, que leva até o topo de um morro onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. De lá de cima dá para ver o mar. Ao todo são 2.100 metros de caminhada, parte dela em aclive, em meio à mata nebular e capões de arbustos esparsos. Lá de cima dá para ver o mar de morros e serranias e nenhum vestígio da grande metrópole. Numa elevação próxima fica uma antiga capela, usada pelos funcionários da velha fazenda de carvão para fazer suas orações.

Na verdade, ali houve a destruição toda da vegetação nativa da parte continental da serra. As árvores centenárias foram arrancadas e queimadas em fornos feitos nos barrancos. Os recursos combustíveis da Mata Atlântica, na virada do século XIX, equivaliam a 6,2 bilhões de toneladas de carvão. A indústria paulista foi movida pela floresta. Hoje, dá para sentir, durante esse curto trajeto, a recuperação da mata, que já está no padrão de secundária tardia. Nesse estágio, as árvores chegam, no máximo a 10 metros. Próximo à sede do parque, no começo da trilha, existe um bosque de pinus plantado pelo governo. São cerca de 60 mil árvores de bom porte.
Na sede do parque há construções e um galpão onde são realizadas palestras e conferências sobre educação ambiental.
O núcleo só dispõe de alojamento para pesquisadores. Nos arredores é possível fazer camping selvagem. A região não dispõe de bares ou restaurantes. As comunidades locais estão organizando serviços de refeições caseiras para os visitantes.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itanhaém
http://www.itanhaem.sp.gov.br/secretarias/habitacao/curucutu.htm

 
(Antiga Capela dos Funcionários da Fazenda de Carvão)

3 comentários:

  1. Obrigado...curta sempre nossas aventuras por aqui...abçs! Fábio

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  2. Só para lembrar, essa capelinha não pertenceu aos antigos colonos da antiga fazenda de carvão, e sim foi construída por meu pai Aberto Galera no ano de 1963 dois anos após ser nomeado encarregado da reserva florestal de Curucutu!!

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