11ª Trilha - Trilha do Rio Paraibuna - Data: 12/01/2011
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha
Trilha de Nível: Baixo
Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha
Localização: Município de Cunha
Distância: 200 km de São Paulo
Distância: 200 km de São Paulo
Extensão: 1,7 Km (ida e volta)
Perfil Altitudinal: 1.020/1.110 metros
Percurso: 1 hora
Piso da Trilha: Terra Características Ambientais: Floresta Atlântica de Planalto e Mata de AraucáriasPerfil Altitudinal: 1.020/1.110 metros
Percurso: 1 hora
Atrativos desta Trilha: Cachoeira do Rio Paraibuna, Poços para banho, Cachoeira do Paredão e áreas de lanche.
ANÁLISE DA TRILHA: Bom esta trilha na verdade é iniciada como muitas outras no OFF ROAD, pois são 20 km de estrada de terra, antes de chegar ao destino aventureiro. A recepção por parte da portaria foi uma das melhores que encontramos até o presente momento, com identificação e anotação da placa do veículo. Nesta trilha estive levando meu primo Rodolfo da cidade de Lorena, para trilharmos juntos e ser mais um membro da família PedraeAsfalto! No centro de visitantes apanhamos os folders, assinamos o livro de visitas e exploramos o que havia pra ser visto. A trilha do Rio Paraibuna, é praticamente uma trilha para iniciantes, com 1,700 metros de extensão, com poucas dificuldades. O percurso se inicia num portal de madeira que vai beirando a margem esquerda do rio, por onde uma linda cachoeira é avistada, e a força das águas, correm apressadamente e deixam o barulho quase que louvável do ambiente: vida! Ela é chamada de Cachoeira do Barracão. Esse PESM é quase que todo cercado por Araucárias, e por isso o símbolo do Núcleo Cunha ser o desenho de uma Araucária. Não tem como não passar horas apreciando as corredeiras que descem daquela cachoeira se transformarem em calmaria e num rio tranqüilo e pacífico. A trilha é coberta de terra e folhas, e por sorte não estava com lama, pois naquela manhã havia amanhecido chuvoso, mas o tempo havia se aberto para nossa aventura. Pontes de madeira, Degraus de madeira, árvores identificadas são atrativos que dão um certo aconchego ao lugar. No decorrer da trilha podemos observar um rio hora calmo, hora agitado em pequenas cachoeiras e corredeiras. Naquela manhã éramos os primeiros a trilhar aquele caminho, e nos sentíamos com a percepção aguçada frente ao desconhecido. Bromélias mais uma vez, enfeitavam nosso caminho, e em um pequeno mirante, acompanhávamos as agitadas águas apressadas que ali passavam. As árvores dessa floresta atlântica de planalto eram altas, baixas, verdes de tons indecisos, com flolhagens de tons reluzentes, e até uma Samambaia rosa nos mostrou sua beleza rara, seja por um faixo de luz que aquece, ou por um desejo da espécie. No decorrer da trilha, após passarmos por um bebedouro natural, começamos a observar e escutar a fauna local, com o som de beija-flores, o passar apressado de um tatu "talvez", pequenas pererecas, pequenos insetos e o estrilar de muitos grilos, muitos grilos saltitantes pela nossa frente na grama verdinha da manhã de janeiro. As Araucárias com o vento que soprava deixava cair perto das nossas cabeças suas folhas secas (que servem bem pra esquentar uma lareira). Ao fim da nossa mini-trilha, conseguimos descançar nossos pés nas águas geladas do Rio Paraibuna, e tomar um lanchinho ao som da natureza quase que selvagem à nossa volta. Ao nos despedirmos do local na certeza de que um dia regressaremos, uma libélula, foi nosso último suspiro de vida natural daquele lugar. Espero que tenham gostado da descrição da nossa aventura deste dia. E com certeza até nosso novo encontro. Em paz! Abçs!
("...E de repente o seu olhar...eu vi um céu...Ah! ah!...a me iluminar...") Lobão: Sem Você Não Dá - Disco: O Inferno é Fogo 1991
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